![austin blog mari dalla]()
Acabo de chegar de viagem. Duas semanas em Austin, Texas. Entre malas que duram meses intocadas por aqui, jogadas às vezes no quarto, às vezes na sala, e uma bagunça que insiste em colar em mim, me pego pensando: certas coisas nunca mudam.
![austin blog mari dalla]()
Uma delas é que eu não consigo voltar de viagem e desfazer a mala no mesmo dia. NUNCA. E não é por preguiça, mas é que acho um belo desperdício de tempo. Já nem tento mais esconder que tenho certo prazer em não ser toda organizadinha. Ser bagunceira me dá horas de sobra, sabe? E eu adoro! Afinal, enquanto alguns separam as caRçolas sujas usadas na trip, daquele presente mazomeno que trouxeram pra sobrinha da vizinha, eu tô jogadona no sofá, pés pra cima, fazendo uma nova playlist no Spotify.
Mas, é claro, ser essa desorganização caótica e ambulante nem sempre é tão legal.
Depois de uma combinação cansativa nível HARD de muitas horas de vôo e estrada até chegar na nossa home sweet home, abro a porta de casa e sinto um cheiro nada agradável. Pensei, meu Deus, tem um rato morto aqui, coméqui o pobre subiu três andares todinhos só pra morrer bem na minha cozinha? Mas, ledo engano, era só o tapetinho de xixi do meu cachorro mesmo. Usado, por sinal. Na correria, esqueci de tirar. O marido também.
Dentro da cafeteira, no filtro com o café passado, o cenário incluía cogumelos, ou melhor, um novo ecossistema todinho ali. Também esquecemos, poxa vida. Ah, e claro, outro agravante: nossa funcionária estava sem a chave do apê novo (Odila, providenciaremos a sua ASAP), e restou a dúvida: será que a gente deixa a chave com os porteiros ou não? A gente não curte muito essa ideia.
E você pode pensar que somos frescos e arrogantes ou qualquer outro adjetivo nada amigo, mas sei de histórias do tipo: pegaram o zelador – casado, só pra incluir detalhes – fazendo fuki-fuki na cama de casal da suíte com uma outra mulher. Inclua um emoji surpreso e com cara de OH MY GOD aqui. E eu gosto muito da minha cama pra fazer ela passar por apuros como esse. E mais, gosto de todos os meus travesseiros, do cheirinho do meu marido que fica escondido na fronha mas aparece quando eu deito a cabeça ali, dos nossos lençóis, AAAHHH os nossos lençóis! E se eu der azar e o porteiro tarado escolher justo aquele com trocentos fios egípicios que a gente nunca usa? Que ousadia!
Resumo da ópera: levamos todas as chaves, afinal, nunca se sabe quando funcionários do seu prédio, que tem em mãos as chaves do seu apê, podem ter impulsos sexuais irrefreáveis. Melhor não correr o risco.
Mas agora, falando sobre coisas que mudam sim, porque elas existem. Hoje comprei Activia de morango ao invés do nosso iogurte de sempre com sabor natural, mesmo sabendo que isso pode ser um abuso para o funcionamento intestinal – excelente – do meu marido… Desculpa te expor aqui amor, mas tava na promoção, sabe? Espero não te causar desconfortos e que o Activia não funcione.
Outra coisa: depois de um longo período sem saber se eu sonhava ou não enquanto dormia, voltei a lembrar. Eu sonho sim, gente, mas acredita que foi pesadelo? Poxa…
O dessa noite foi terrível: roubaram meu iphone. Tentei encontrar o sujeito que ousou acabar com a minha vida, mas sem sucesso. Chorei o sonho inteiro. É que além de ter perdido todas as minhas fotos, eu ainda não tinha enviado uns looks que já tinham sido clicados para as minhas marcas parceiras. Tá vendo, mãe? Tenho pesadelos sim, porém sou responsável até enquanto durmo. Arrasei.
E enquanto termino essas frases, tô aqui pensando: voltei a escrever esse tipo de texto para o blog né, mesmo depois de tanto tempo sem dar as caras e as intimidades por aqui. Tô mudada, tá vendo só? E retomando velhos hábitos. Mas, ah, também pode ser só uma fase, coisa de apenas um post e pronto, cabô! Ainda não decidi que lado escolher, vamos ver <3
Acabo de chegar de viagem. Duas semanas em Austin, Texas. Entre malas que duram meses intocadas por aqui, jogadas às vezes no quarto, às vezes na sala, e uma bagunça que insiste em colar em mim, me pego pensando: certas coisas nunca mudam.
Uma delas é que eu não consigo voltar de viagem e desfazer a mala no mesmo dia. NUNCA. E não é por preguiça, mas é que acho um belo desperdício de tempo. Já nem tento mais esconder que tenho certo prazer em não ser toda organizadinha. Ser bagunceira me dá horas de sobra, sabe? E eu adoro! Afinal, enquanto alguns separam as caRçolas sujas usadas na trip, daquele presente mazomeno que trouxeram pra sobrinha da vizinha, eu tô jogadona no sofá, pés pra cima, fazendo uma nova playlist no Spotify.
Mas, é claro, ser essa desorganização caótica e ambulante nem sempre é tão legal.
Depois de uma combinação cansativa nível HARD de muitas horas de vôo e estrada até chegar na nossa home sweet home, abro a porta de casa e sinto um cheiro nada agradável. Pensei, meu Deus, tem um rato morto aqui, coméqui o pobre subiu três andares todinhos só pra morrer bem na minha cozinha? Mas, ledo engano, era só o tapetinho de xixi do meu cachorro mesmo. Usado, por sinal. Na correria, esqueci de tirar. O marido também.
Dentro da cafeteira, no filtro com o café passado, o cenário incluía cogumelos, ou melhor, um novo ecossistema todinho ali. Também esquecemos, poxa vida. Ah, e claro, outro agravante: nossa funcionária estava sem a chave do apê novo (Odila, providenciaremos a sua ASAP), e restou a dúvida: será que a gente deixa a chave com os porteiros ou não? A gente não curte muito essa ideia.
E você pode pensar que somos frescos e arrogantes ou qualquer outro adjetivo nada amigo, mas sei de histórias do tipo: pegaram o zelador – casado, só pra incluir detalhes – fazendo fuki-fuki na cama de casal da suíte com uma outra mulher. Inclua um emoji surpreso e com cara de OH MY GOD aqui. E eu gosto muito da minha cama pra fazer ela passar por apuros como esse. E mais, gosto de todos os meus travesseiros, do cheirinho do meu marido que fica escondido na fronha mas aparece quando eu deito a cabeça ali, dos nossos lençóis, AAAHHH os nossos lençóis! E se eu der azar e o porteiro tarado escolher justo aquele com trocentos fios egípicios que a gente nunca usa? Que ousadia!
Resumo da ópera: levamos todas as chaves, afinal, nunca se sabe quando funcionários do seu prédio, que tem em mãos as chaves do seu apê, podem ter impulsos sexuais irrefreáveis. Melhor não correr o risco.
Mas agora, falando sobre coisas que mudam sim, porque elas existem. Hoje comprei Activia de morango ao invés do nosso iogurte de sempre com sabor natural, mesmo sabendo que isso pode ser um abuso para o funcionamento intestinal – excelente – do meu marido… Desculpa te expor aqui amor, mas tava na promoção, sabe? Espero não te causar desconfortos e que o Activia não funcione.
Outra coisa: depois de um longo período sem saber se eu sonhava ou não enquanto dormia, voltei a lembrar. Eu sonho sim, gente, mas acredita que foi pesadelo? Poxa…
O dessa noite foi terrível: roubaram meu iphone. Tentei encontrar o sujeito que ousou acabar com a minha vida, mas sem sucesso. Chorei o sonho inteiro. É que além de ter perdido todas as minhas fotos, eu ainda não tinha enviado uns looks que já tinham sido clicados para as minhas marcas parceiras. Tá vendo, mãe? Tenho pesadelos sim, porém sou responsável até enquanto durmo. Arrasei.
E enquanto termino essas frases, tô aqui pensando: voltei a escrever esse tipo de texto para o blog né, mesmo depois de tanto tempo sem dar as caras e as intimidades por aqui. Tô mudada, tá vendo só? E retomando velhos hábitos. Mas, ah, também pode ser só uma fase, coisa de apenas um post e pronto, cabô! Ainda não decidi que lado escolher, vamos ver <3